tag:blogger.com,1999:blog-48547934433660783522024-03-05T11:56:53.463-08:00Construindo SustentabilidadeAllan Goulart,
Antonio Pereira,
Lucas Matheus,
Vitor Drews,Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.comBlogger30125tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-7636302783409409002011-12-01T18:17:00.001-08:002011-12-01T18:18:03.451-08:00BRASIL E ESTADOS UNIDOS<div align="justify">
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As relações entre Brasil e Estados Unidos tendem a avançar, indicando para o aumento de investimentos no mercado brasileiro, apesar do momento de crise global. A avaliação é do novo presidente da Câmara de Comércio Americana no Rio de Janeiro, Robson Barreto, empossado nesta quinta-feira. Para isso, segundo Barreto, contribui o fato de o Brasil ter atualmente uma economia diversificada, "bastante distinta daquela que tínhamos na última década". </div>
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O presidente da Câmara de Comércio Americana também acredita que o bom relacionamento entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Barack Obama abrirá espaço para a discussão e solução de temas como o tratado contra a bitributação. Barreto acha que a manutenção do sistema tarifário de preferências dá ao Brasil e, inclusive, às próprias empresas americanas instaladas no país e que exportam para fora, vantagens competitivas. </div>
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O sistema tarifário de preferências foi estabelecido pelos Estados Unidos em 1976. Ele permite que alguns países em desenvolvimento sejam enquadrados como beneficiários de um sistema de preferências comerciais. Por meio dessas preferências, os países beneficiados exportam produtos para o mercado americano com incentivos tarifários, deixando-os com preços mais competitivos. </div>
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Para Barreto, no entanto, um desafio que se impõe no momento é como vencer as medidas protecionistas em implementação nos Estados Unidos, país que "sempre foi um grande defensor do livre comércio e hoje em dia, pelas próprias dificuldades da economia americana, começa a estabelecer medidas protecionistas do tipo buy American (compre produtos americanos), que preocupam quem faz negócios". </div>
<div align="justify">
O presidente da Câmara de Comércio Americana afirmou que há razões para o Brasil ter preocupações em relação a seu principal parceiro comercial, mas lembrou que a pauta de exportação brasileira é bastante diversificada para o mercado norte-americano. </div>
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- Temos razões para ter preocupação mas, ao mesmo tempo também, para celebrar, porque a nossa economia tem condições únicas de superar esses desafios dos próximos anos - disse. </div>
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Ele avaliou que a estabilidade que a economia brasileira está demonstrando neste momento de crise mundial tem funcionado como uma espécie de porto seguro para várias empresas multinacionais, inclusive americanas, mostrando que a demanda e o consumo continuam vigorosos, apesar da crise. </div>
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- Então, mais do que nunca, o Brasil é visto um pouco como essa figura de ser um porto seguro para investimentos e para o retorno de lucros e de se ganhar mercado no momento em que todo mundo está perdendo mundialmente - afirmou. </div>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-76878947275583299872011-12-01T18:10:00.001-08:002011-12-01T18:13:41.847-08:00BRASIL<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
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<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-size: x-large;">COP15</span></span></div>
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<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"></span>As propostas do Brasil para a COP-15 (conferência sobre o clima a se realizar em Copenhague, em dezembro) foram discutidas por empresários da indústria reunidos na sede da Fiesp. Esteve presente ao encontro, finalizado na quinta-feira (27), o embaixador brasileiro para as mudanças do clima, Sergio Serra. <br /><br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O diplomata garantiu que o país vai levar a Copenhague uma "posição do governo, não uma posição do Itamarati". Assim, "o Brasil espera um resultado ambicioso, que se oriente pelas recomendações da ciência".<br /><br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Segundo muitos especialistas, para manter o aquecimento global abaixo de dois graus centígrados até o final deste século é necessário que os países desenvolvidos apresentem uma proposta de redução de emissões entre 25% e 40% até 2020, e que os em desenvolvimento consigam uma redução na curva de crescimento de suas emissões.<br /><br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O Brasil, segundo Serra, incorpora um fator negativo, gerado por uma série de ações do governo que levam ao aumento dessas emissões, como o programa luz para todos e o ainda incógnito programa de exploração de petróleo na faixa do pré-sal. Ainda assim, o diplomata demonstrou otimismo, por acreditar que o país tem condições de reduzir bastante essa curva de crescimento. </span><span lang="EN" style="font-family: Verdana; mso-ansi-language: EN; mso-bidi-font-family: Arial;">(Agência Envolverde)</span></div>
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<span lang="EN" style="font-family: Verdana; mso-ansi-language: EN; mso-bidi-font-family: Arial;"><span style="font-size: x-large;">COP16</span></span></div>
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<div style="mso-line-height-alt: 7.5pt;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil, Argentina, Venezuela e México são responsáveis por 79% das emissões de gases que causam o efeito estufa na América Latina, indica um relatório das Nações Unidas divulgado na segunda-feira na Cúpula da Mudança Climática (COP-16). O documento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), desenvolvido com o apoio do instituto GRID Arendal, destaca que o Brasil sozinho fornece 52% das emissões de toda a região. </span></div>
<div style="mso-line-height-alt: 7.5pt;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O estudo adverte que as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) na América Latina em 2006, excluindo as por mudança no uso da terra, foram de 38,754 bilhões de toneladas métricas. Analisando dados de <metricconverter productid="2005, a" w:st="on">2005, a</metricconverter> pesquisa assinala que a média das emissões per capita da região, também excluindo as por mudança no uso da terra, foi de 5,5 toneladas métricas de CO2, sendo que Trinidad e Tobago, Uruguai, Venezuela e Argentina registraram, nessa ordem, as maiores emissões por habitante. </span></div>
<div style="mso-line-height-alt: 7.5pt;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As principais fontes de emissão de gases do efeito estufa na América Latina são a mudança no uso da terra e silvicultura, agricultura e energia, acrescenta o documento, intitulado "Os Gráficos Vitais da Mudança Climática na América Latina e Caribe". Por países, o Brasil é o maior emissor por mudança no uso da terra, com mais de 800 mil toneladas métricas de CO2. "A importância da agricultura na região se vê refletida também nas emissões, tendo Brasil, Paraguai, Argentina, Jamaica e Colômbia uma <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>participação significativa deste setor no total de suas emissões", ressalta o estudo. </span></div>
<div style="mso-line-height-alt: 7.5pt;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quanto às emissões por energia na região, os dois países que mais contribuem são México e Brasil, que juntos emitem mais de 500 mil toneladas de CO2. "Apesar de ainda não sermos grandes emissores, se a América Latina seguir crescendo de maneira contínua e com a mesma plataforma produtiva, poderemos nos transformar em grandes emissores no futuro", indicou o pesquisador da Cepal e coautor do documento, Luis Miguel Galindo, em entrevista coletiva para apresentar os resultados do estudo. </span></div>
<div style="mso-line-height-alt: 7.5pt;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Segundo Galindo, América Latina e Caribe têm um índice de emissões de 1.152t de CO2 por cada milhão de dólares do seu Produto Interno Bruto (PIB), muito superior à média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 481t de CO2 por cada milhão de dólares de PIB</span></div>
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<span><span style="font-size: x-large;">RIO 92</span></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, realizada em 1992 no Rio de Janeiro, teve como principal tema a discussão sobre o desenvolvimento sustentável e sobre como de reverter o atual processo de degradação ambiental. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Conhecida mundialmente como Rio <metricconverter productid="92, a" w:st="on">92, a</metricconverter> conferência foi a maior reunião de chefes de Estado da história da humanidade com a presença de cerca de 117 governantes de países tentando buscar soluções para o desenvolvimento sustentável das populações mais carentes do planeta. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O evento foi acompanhado por todo o mundo e contou com a participação da sociedade civil organizada. Cerca de 22 mil pessoas, pertencentes a mais de 9 mil organizações não-governamentais, estiveram presentes nos dois principais eventos da Conferência: a reunião de chefes de Estado, Cúpula da Terra, e o Fórum Global, promovido pelas ONGs. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;">
<span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Uma série de convenções, acordos e protocolos foram firmados durante a conferência. O mais importante deles, a chamada Agenda 21, comprometia as nações signatárias a adotar métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica, criando um Fundo para o Meio Ambiente, para ser o suporte financeiro das metas fixadas.</span></div>
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<span><span style="font-size: x-large;">RIO + 20</span></span></div>
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<span>A cidade do <span class="highlightedsearchterm">Rio</span> de Janeiro será a sede da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em <span class="highlightedsearchterm">20</span>12. O encontro recebeu o nome de <span class="highlightedsearchterm">Rio</span>+<span class="highlightedsearchterm">20</span> e visa a renovar o engajamento dos líderes mundiais com o desenvolvimento sustentável do planeta, vinte anos após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (<span class="highlightedsearchterm">Rio</span>-92). Serão debatidos a contribuição da “economia verde” para o desenvolvimento sustentável e a eliminação da pobreza, com foco sobre a questão da estrutura de governança internacional na área do desenvolvimento sustentável. A <span class="highlightedsearchterm">Rio</span>+<span class="highlightedsearchterm">20</span> insere-se, assim, na longa tradição de reuniões ante<span class="highlightedsearchterm">rio</span>res da ONU sobre o tema, entre as quais as Conferências de 1972 em Estocolmo, Suécia, e de <span class="highlightedsearchterm">20</span>02, em Joanesburgo, África do Sul</span></div>
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:<br />
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 16pt;"><a href="http://www.senado.gov.br/senado/conleg/textos_discussao/TD81-CarlosH.Tome.pdf">http://www.senado.gov.br/senado/conleg/textos_discussao/TD81-CarlosH.Tome.pdf</a></span></div>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-6795220391572660512011-12-01T18:05:00.001-08:002011-12-01T18:05:45.537-08:00ESTADOS UNIDOSAnttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-43075910384135591392011-11-30T19:49:00.001-08:002011-11-30T19:50:54.450-08:00Sumário<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
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<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
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Introdução </div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Rio 92 </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Posição no protocolo de Kyoto </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Posição COP 15 = Copenhague </div>
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<br /></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Posição na COP 16 = Cancun </div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Expectativas para o Rio +20 em 2012</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Futuro da matriz energética mundial segundo a nossa concepção <span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Disponibilidade na redução de emissões de CO2, transferência de tecnologias e auxilio financeiro<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
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<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
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<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Considerações finais </div>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-84716739047576445252011-11-30T19:46:00.001-08:002011-11-30T19:47:17.526-08:00Introdução<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="line-height: 15pt; text-indent: 27.9pt;">
<span style="color: black;">É possível conciliar a expansão da economia capitalista, nos atuais padrões de produção e consumo, com a conservação do meio ambiente? Essa questão tem preocupado muitas pessoas em todo o mundo, principalmente nós americanos, que somos a principal economia do mundo e apontados por muitos como os maiores vilões da degradação ambiental. <span style="mso-tab-count: 10;"> </span>As questões em torno do crescimento econômico e, em particular, da geração de empregos são, sem dúvida, preocupações para todas as sociedades. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A economia global<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>passou por grandes dificuldades nos últimos anos o que resultou no baixíssimo nível de atividades econômicas, combinado com alto desemprego, tem gerado um clima de instabilidade política e econômica que perduram até os dias de hoje. <span style="mso-tab-count: 3;"> </span></b><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 5;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Embora não recaem sobre as políticas ambientais a culpa por esse quadro de instabilidade econômica, a grande maioria delas, por sua vez,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>são as principais responsáveis pelas restrições à expansão da economia. Para citarmos exemplos, nas áreas industrial e energética, as normas de licenciamento ambiental são excessivamente rigorosas e/ou lentas, o que desestimularia os empresários. Na área agrícola, uma velha queixa dos proprietários rurais é a de que o Código Florestal imobiliza áreas consideráveis, o que reduziria a produção e o emprego no setor.<span style="mso-tab-count: 2;"> </span>Mas até que ponto as políticas ambientais excessivamente rígidas freiam a expansão econômica? O objetivo deste relatório é mostrar que<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> diversos mitos sobre a incompatibilidade entre desenvolvimento econômico e preservação do meio ambiente não se sustentam em uma análise mais rigorosa.</b> Questões como a justiça social e a preservação ambiental, embora tragam consigo objetivos nobres, não se preocuparam em conciliar essas questões ao desenvolvimento econômico, que em mundo globalizado esta presente em todas as nossas ações cotidianas. Enfim,<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> para os países, não se trata "apenas" de crescer economicamente e proporcionar as suas populações condições melhores de vida, é preciso ainda responder a questões mais profundas: Onde crescer? Para quem crescer? Por que crescer? E principalmente, Como crescer?</b></span></div>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-40925703409411156902011-11-30T19:43:00.001-08:002011-11-30T19:45:50.623-08:00Rio-92 e Agenda 21<div align="center" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="subtitulo2"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em 1992, o Rio de Janeiro abrigou a Conferencia das Nações Unidas sobre o meio ambiente e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o Desenvolvimento, também conhecida por Rio-92. Desse evento, que teve uma grande repercussão mundial, participaram representantes de 176 países e 1400 ONG’s. <span style="mso-tab-count: 11;"> </span><b>Da Rio-92 resultaram metas e compromissos, como, por exemplo, a</b> <b>Agenda 21</b>, que fornece recomendações práticas (cerca de 2500) sobre como alcançar o desenvolvimento sustentável no século XXI. <b>Segundo esse documento, </b>que defendia a<b> </b>ajuda dos países desenvolvidos aos subdesenvolvidos,<b> a conservação ambiental do planeta não pode ser alcançada sem a erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais.</b>A “Convenção da Biodiversidade” e a “Declaração de Princípios sobre Florestas” são alguns dos resultados da Rio-92, que viriam 5 anos depois influenciar as medidas propostas pelo Protocolo de Kyoto. <span style="mso-tab-count: 3;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><b>De acordo com a Agenda 21, as gestões social, econômica e ambiental devem estar inter-relacionadas, ou seja, a Agenta 21 antecipa a nossa tese de que desenvolvimento econômico é fundamental para uma gestão ambiental eficiente.</b> Não basta, por exemplo, impedir que agricultores realizem queimadas. O trabalho de conscientização deve vir acompanhado de amparo técnico e financeiro, o qual possibilite a implantação de outros processos agrícolas sustentáveis, bem como garanta renda e boas condições de vida a quem trabalha com a terra. Da mesma forma, a implementação de sistemas de coleta seletiva e reciclagem de lixo deve levar em conta a participação dos catadores de papel e de outros materiais recicláveis, de modo que esses trabalhadores sejam inseridos nos sistemas de direitos trabalhistas e de seguridade social, garantindo-lhes melhores condições de trabalho e vida.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="subtitulo2"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span class="subtitulo2"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Entre os objetivos da Agenda 21 destacam-se :</span></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="margin-left: 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span class="subtitulo2"><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span></span><span class="subtitulo2"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">A universalização do saneamento básico e do ensino;</span></span></div>
<div style="margin-left: 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span class="subtitulo2"><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span></span><span class="subtitulo2"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">O planejamento e uso sustentado dos recursos naturais ; </span></span></div>
<div style="margin-left: 36pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<span class="subtitulo2"><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span></span><span class="subtitulo2"><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">A conservação da biodiversidade. </span></span></div>
<div style="margin-left: 18pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span class="subtitulo2"><b>PREÂMBULO</b></span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="texto" style="margin: auto 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt;">1.1. A humanidade se encontra em um momento de definição histórica. Defrontamos-nos com a perpetuação das disparidades existentes entre as nações e no interior delas, o agravamento da pobreza, da fome, das doenças e do analfabetismo, e com a deterioração contínua dos ecossistemas dos quais depende nosso bem-estar. Não obstante, caso se integrem as preocupações relativas a meio ambiente e desenvolvimento e a elas se dedique mais atenção, será possível satisfazer às necessidades básicas, elevar o nível da vida de todos, obter ecossistemas melhor protegidos e gerenciados e construir um futuro mais próspero e seguro. São metas que nação alguma pode atingir sozinha; juntos, porém, podemos -- em uma associação mundial em prol do desenvolvimento sustentável.</span></div>
<div class="texto" style="margin: auto 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt;">1.2. Essa associação mundial deve partir das premissas da resolução 44/228 da Assembléia Geral de 22 de dezembro de 1989, adotada quando as nações do mundo convocaram a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, e da aceitação da necessidade de se adotar uma abordagem equilibrada e integrada das questões relativas a meio ambiente e desenvolvimento.</span></div>
<div class="texto" style="margin: auto 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt;">1.3. A Agenda 21 está voltada para os problemas prementes de hoje e tem o objetivo, ainda, de preparar o mundo para os desafios do próximo século. Reflete um consenso mundial e um compromisso político no nível mais alto no que diz respeito a desenvolvimento e cooperação ambiental. O êxito de sua execução é responsabilidade, antes de mais nada, dos Governos. Para concretizá-la, são cruciais as estratégias, os planos, as políticas e os processos nacionais. A cooperação internacional deverá apoiar e complementar tais esforços nacionais. Nesse contexto, o sistema das Nações Unidas tem um papel fundamental a desempenhar. Outras organizações internacionais, regionais e subregionais também são convidadas a contribuir para tal esforço. A mais ampla participação pública e o envolvimento ativo das organizações não-governamentais e de outros grupos também devem ser estimulados.</span></div>
<div class="texto" style="margin: auto 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt;">1.4. O cumprimento dos objetivos da Agenda 21 acerca de desenvolvimento e meio ambiente exigirá um fluxo substancial de recursos financeiros novos e adicionais para os países em desenvolvimento, destinados a cobrir os custos incrementais necessários às ações que esses países deverão empreender para fazer frente aos problemas ambientais mundiais e acelerar o desenvolvimento sustentável. Além disso, o fortalecimento da capacidade das instituições internacionais para a implementação da Agenda 21 também exige recursos financeiros. Cada uma das áreas do programa inclui uma estimativa indicadora da ordem de grandeza dos custos. Essa estimativa deverá ser examinada e aperfeiçoada pelas agências e organizações implementadoras.</span></div>
<div class="texto" style="margin: auto 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt;">1.5. Na implementação das áreas pertinentes de programas identificadas na Agenda 21, especial atenção deverá ser dedicada às circunstâncias específicas com que se defrontam as economias em transição. É necessário reconhecer, ainda, que tais países enfrentam dificuldades sem precedentes na transformação de suas economias, em alguns casos em meio a considerável tensão social e política.</span></div>
<div class="texto" style="margin: auto 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt;">1.6. As áreas de programas que constituem a Agenda 21 são descritas em termos de bases para a ação, objetivos, atividades e meios de implementação. A Agenda 21 é um programa dinâmico. Ela será levada a cabo pelos diversos atores segundo as diferentes situações, capacidades e prioridades dos países e regiões e com plena observância de todos os princípios contidos na Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Com o correr do tempo e a alteração de necessidades e circunstâncias, é possível que a Agenda 21 venha a evoluir. Esse processo assinala o início de uma nova associação mundial em prol do desenvolvimento sustentável.</span></div>
<div class="texto" style="margin: auto 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 10pt;">* Sempre que se utilizar o termo "Governos", este será entendido como incluindo a Comunidade Econômica Européia em suas áreas de competência. Ao longo de toda a Agenda <metricconverter productid="21 a" w:st="on">21 a</metricconverter> expressão "ambientalmente saudável", em especial quando aplicada aos termos "fontes de energia", "fornecimentos de energia", "sistemas energéticos" ou "tecnologia / tecnologias", significa "ambientalmente seguro e saudável".</span></div>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-29700896382035931382011-11-30T19:41:00.001-08:002011-11-30T19:42:52.802-08:00Posição no Protocolo de Kyoto<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Marco referencial, constitui-se no protocolo de um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa do aquecimento global.<span style="mso-tab-count: 9;"> </span>O Protocolo de Kyoto é conseqüência de uma série de eventos iniciados com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (outubro de 1988), seguida pelo IPCC’s First Assessment Report em Sundsvall, na Suécia (agosto de 1990), e que culminou com a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (UNFCCC) na Rio’92, no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992). Também reforça seções da UNFCCC.Discutido e negociado em Kyoto, Japão, em 1997, foi aberto para assinaturas em 16 de março de 1998 e ratificado em 15 de março de 1999. Oficialmente entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois que a Rússia o ratificou em novembro de 2004. <span style="mso-tab-count: 3;"> </span><span style="mso-tab-count: 5;"> </span>Concluído em 11 de dezembro de 1997 em Kyoto, no Japão, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o documento impõe a redução das emissões de seis gases causadores de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta</b>: CO2 (dióxido de carbono ou gás carbônico), CH4 (metano), protóxido de nitrogênio (N20) e três gases flúor (HFC, PFC e SF6). <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Países industrializados se comprometeram a reduzir , até 2012, as suas emissões de dióxido de carbono a níveis pelo menos 5%<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>menores do que os que vigoravam até 1990. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span></b><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 4;"> </span><span style="mso-tab-count: 5;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A redução das emissões deverá acontecer em várias atividades econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:Reformar os setores de energia e transportes;Promover o uso de fontes energéticas renováveis;Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; e Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></b><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 7;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tendo em vista o bem comum, optamos por não ratificar ao protocolo, </b>por isso em 2001 tomamos a decisão de abandonar oficialmente o tratado,<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> uma vez que, a implantação das metas prejudicaria a economia do país e consequentemente a do restante do mundo, visto que, somos a principal economia do planeta e que a estagnação ou o declínio desta afetaria todos os setores econômicos das nações desenvolvidas e em desenvolvimento de forma significativa.</b> <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ao não assinarmos o protocolo não significa que deixamos de considerar a hipótese do aquecimento global bastante real, porém somos a favor de reduções por meio de medidas voluntárias e novas tecnologias no campo enérgico, por acreditar que essa seja a maneira mais coerente de conciliar crescimento econômico e conservação do meio ambiente. </div>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-8704701214876394212011-11-30T19:38:00.001-08:002011-11-30T19:40:19.461-08:00COP 15<div align="center" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div style="text-align: left; text-indent: 35.4pt;">
O maior encontro diplomático dos últimos tempos, realizado em dezembro de 2009, em Copenhague capital da Dinamarca, tinha o objetivo de envolver o mundo em ações concretas para frear o <strong><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">aquecimento global</span> </strong>, uma alta descontrolada da temperatura resultante da ação humana. Mas, mais uma vez, nada de concreto saiu da reunião, a <strong><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">15ª Conferência das Partes</span> </strong>(COP), a reunião anual que congrega as nações signatárias da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima das Nações Unidas (United Nations Framework Convention on Climate Change – UNFCCC).<span style="mso-tab-count: 2;"> </span><span style="mso-tab-count: 4;"> </span>O objetivo desta COP era, no mínimo audacioso:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>entrar para a história como um acordo abrangente que substituísse o Protocolo de Kyoto, acordado em 1997 na <strong><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">COP 3</span></strong>, sediada na cidade japonesa. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 7;"> </span>Esperava-se que os países se comprometessem a cortar gases-estufa segundo as recomendações científicas do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, explicadas em detalhes ao mundo em 2007 – portanto, nenhuma novidade. Para evitar uma alta da temperatura superior a <metricconverter productid="2ᄚC" w:st="on">2°C</metricconverter> neste século, seria preciso que as nações industrializadas cortassem suas emissões de gases-estufa em 25% a 40% até 2020, e em 80% a 95% até 2050. As não industrializadas deveriam adotar ações consistentes para frear suas emissões.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 6;"> </span><strong>O que saiu da Dinamarca </strong><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">foi uma declaração de intenções</b>. Não tem efeito vinculante, mas mesmo que tivesse, não vincularia ninguém a nada muito decisivo. Os países admitem que de fato é bom evitar uma alta da temperatura em <metricconverter productid="2ᄚC" w:st="on">2°C</metricconverter> neste século. Daqui a cinco anos volta-se ao debate para ver se não é ainda melhor deixar escrito que é sensato tentar impedir uma alta de 1,5°C.<span style="mso-tab-count: 7;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">No papel não há metas</b>, mas há menção a dinheiro, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">mesmo dos países que em 1999 assinaram o protocolo de Kyoto</b>, o que reforça a nossa tese de 14 anos atrás, quando optamos por não assinar o documento alegando, na ocasião, que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">a implantação das metas propostas prejudicaria a economia</b> do país e conseguintemente a do restante do mundo, visto que, como falamos anteriormente somos a principal economia do planeta e que a estagnação ou o declínio desta afetaria todos os setores econômicos das nações desenvolvidas e em desenvolvimento de forma significativa. <span style="mso-tab-count: 3;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em virtude dos fatos mencionados continuamos firmes em nossas convicções de que a forma mais eficiente de buscar desenvolvimento aliado a preservação ambiental é somando esforços no desenvolvimento de novas tecnologias, sobretudo no campo energético, e não buscando aliados para refutar a posição contrária das demais nações. </div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-37814188586248127662011-11-30T19:35:00.001-08:002011-11-30T19:37:18.635-08:00COP 16<div align="center" style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A COP 16 realizada em Cancún, no México, iniciou com a difícil tarefa de discutir a segunda fase do Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, no Japão, difícil porque os países que em 1997 assinaram o protocolo já se deram conta de que as metas de redução de gases responsáveis pelo efeito estufa são, no mínimo, incoerentes se levarmos em conta que para se cumprirem dever-se-ia tomar medidas radicais que comprometeria a saúde econômica das nações desenvolvidas</b>, já que os paises em desenvolvimento não assumiram responsabilidades. Para piorar, a negociação, visa obrigar os países desenvolvidos a reduzir ainda mais as emissões de gases do efeito estufa, o que sabemos ser inviável, sobretudo a curto prazo. <span style="mso-tab-count: 2;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Apesar do clima de otimismo do governo mexicano, que receberá delegações do mundo todo até o dia 10 de dezembro, é difícil dizer se haverá algum acordo definitivo para obrigar os países ricos a definirem metas mais ousadas para os cortes na emissão do CO2 entre 2012 e 2020. Em vez disso, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">a conferência, como os Estados Unidos havia proposto anteriormente, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se transformou na primeira reunião sobre o clima a permitir a criação de novos instrumentos que combatam o aquecimento no planeta também nos países em desenvolvimento, sempre tendo como meta o desenvolvimento sustentável.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></b><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 6;"> </span>No ano de 1997 o Protocolo de Kyoto estabeleceu um cronograma em que os países desenvolvidos são obrigados a reduzir em 5,2% as emissões dos gases do efeito estufa entre 2008 e 2012. O acordo entrou oficialmente em vigor há cinco anos e utiliza como base as emissões até 1990. Contudo, relatórios técnicos da Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) apontam que a meta estabelecida em Kyoto não é suficiente para impedir que a temperatura da Terra aumente menos de dois graus até o fim do século — o que significaria, por exemplo, o degelo das calotas polares, afetando o abastecimento de água ao redor do mundo. De acordo com a ONU, as emissões precisam ser reduzidas em 40% até 2020 para que a temperatura aumente até dois graus, tendo como base o ano de 2005, o que sabemos se tratar de utopia já que isso comprometeria a economia global, por isso, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">essas metas certamente não serão cumpridas de forma a não comprometer nenhuma nação antes de 2050, isso se as demais nações não admitirem metas mais modestas entre 14% e 17%.</b><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-65623897135087599022011-11-30T19:31:00.001-08:002011-11-30T19:33:28.386-08:00Expectativas para o Rio +20<h2 align="center" style="margin: auto 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"></span></h2>
<h2 style="margin: auto 0cm; text-align: left; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Marcada para junho de 2012, no Rio de Janeiro, a Rio+20 - Conferência das Nações Unidas <personname productid="em Desenvolvimento Sustent£vel" w:st="on">em Desenvolvimento Sustentável</personname> já vem provocando encontros de especialistas, ONGs e representantes da sociedade, desde o ano passado. De forma geral, espera-se que as decisões tomadas por lá sejam mais que um balanço dos últimos 20 anos que a separam da Rio 92, marco na história socioambiental mundial que resultou numa série de documentos importantes, como a Agenda 21, e também nas Convenções sobre Clima e Diversidade Biológica. <span style="mso-tab-count: 7;"> </span></span></b><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que nós, representantes dos Estados Unidos da América esperamos é que Diferentemente da Rio 92 que foi uma reunião ambiental, a Rio +20 se proponha a discutir um novo paradigma de desenvolvimento econômico.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Mais que um balanço da implementação de compromissos estabelecidos na conferência de 1992 - como a Agenda 21 e a criação das convenções-quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas e Biodiversidade - a Rio+20 vai tentar avançar na proposta de uma economia verde, que concilie crescimento econômico com baixas emissões de carbono. <span style="mso-tab-count: 4;"> </span>Essa discussão de integrar meio ambiente e desenvolvimento já é atrasada, todo mundo sabe o que é preciso fazer. A questão é como definir essa estratégia de desenvolvimento que tenha uma economia de baixo carbono, com justiça, com governança e com sustentabilidade.<span style="mso-tab-count: 8;"> </span>A Rio+20 também poderá ser uma oportunidade para tentar avançar em discussões travadas em outros fóruns, mesmo que em negociações informais. A construção de um novo acordo internacional sobre redução de emissões de gases de efeito estufa, por exemplo, não tem avançado nas últimas conferências sobre mudanças climáticas, e a ONU ainda está longe do consenso sobre um novo mecanismo para suceder o Protocolo de Kyoto.<span style="mso-tab-count: 2;"> </span><span style="mso-tab-count: 6;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Durante a Rio+20, os negociadores internacionais poderão criar as bases de novo acordo, mesmo que a formalização fique para depois, durante a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas. Pelo fato de não ser o foro oficial, pode haver um diálogo maior em que a sociedade, empresas e grupos acadêmicos também estejam envolvidos. Esperamos que a Rio+20 possa ser uma oportunidade de montar uma estratégia e um compromisso que poderiam ser efetivados oficialmente numa reunião posterior. </b>Propomos que a Rio+20 faça o papel de ponte entre onde nós estamos e onde podemos chegar, futuro esse que esperamos ser marcado pelo desenvolvimento </span></h2>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-73035039392925108562011-11-30T19:20:00.001-08:002011-11-30T19:24:08.688-08:00Futuro da matriz energética mundial segundo a nossa concepção<h2 style="margin: auto 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;">Mudar o padrão de consumo e a matriz energética estão entre os maiores desafios que o mundo terá de enfrentar se quiser reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa e colaboram para o aquecimento global.<span style="mso-tab-count: 2;"> </span><span style="mso-tab-count: 3;"> </span>Atualmente, ao mesmo tempo que a produção de energias limpas deu um salto tecnológico o mundo passou a depender, como nunca, de fontes energéticas que lançam gases que provocam o efeito estufa na atmosfera.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-tab-count: 5;"> </span>Estudos citados neste ano pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) da ONU afirmam que os investimentos mundiais em energias renováveis nunca foram tão altos - chegaram a US$ 38 bilhões em 2005. Ainda assim, mostram os mesmos estudos, as emissões de gases do setor energético nunca foram tão volumosas.<span style="mso-tab-count: 9;"> </span>Juntas, as emissões de gases que causam o efeito estufa equivalem a 49 bilhões de toneladas de CO2 lançadas anualmente na atmosfera. Destas, 26 bilhões de toneladas estão relacionadas à produção de energia, que inclui o fornecimento e o aquecimento de casas e empresas e o setor de transporte.<span style="mso-tab-count: 6;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Se mantidas as atuais políticas energéticas, estas emissões poderiam atingir o equivalente a 40 bilhões de toneladas até 2030, segundo os cálculos apresentados pelo IPCC.<span style="mso-tab-count: 12;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O gráfico abaixo é uma estimativa do consumo mundial de energia até 2060, o que mostra que as novas tecnologias serão o futuro da matriz energética mundial, o que demonstra a importância no desenvolvimento destas. <div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
É previsível que o custo da energia obtida de fontes alternativas renováveis se tornará mais competitivo, ao longo dos próximos 20 anos, como resultado do investimento tecnológico e do ganho de escala. Entretanto, as externalidades de mercado, como a diversificação de fontes, a distribuição do risco de suprimento e a necessidade de reduzir as emissões de GEE interferirão positivamente neste aspecto, através das seguintes ações:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><strong><span style="font-weight: normal;"></span></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>A.</strong> Os governos investirão quantias significativamente maiores em PD&I de bioenergia do que fariam em condições normais;</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>B.</strong> A iniciativa privada será induzida a investir em PD&I, por incentivos governamentais, e também o farão por iniciativa própria, dada a oportunidade de negócios;</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>C.</strong> O encarecimento das fontes fósseis, pelo esgotamento das reservas, elevará o patamar geral de preços de energia;</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>D.</strong> A pressão social por fontes alternativas renováveis incentivará a ampliação dos negócios, propiciando ganhos de escala;</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>E. </strong>A ação estratégica preventiva, motivada por fenômenos climáticos extremos mais freqüentes, reforçará tanto o investimento em pesquisa quanto a ampliação do consumo, favorecendo a ampliação do <em>market share</em> das energias alternativas renováveis;</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>F.</strong> Os governos utilizarão diversos instrumentos de políticas públicas destinados a fomentar a utilização de fontes alternativas renováveis, inclusa a bioenergia.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A disputa pelo espaço produtivo representará um empecilho à redução de preços de energia alternativa renovável. O custo de transporte e a portabilidade também pesarão contra a bioenergia, prevendo-se a necessidade de portentosos investimentos em logística e infra-estrutura para reduzir este custo. O cenário de Referencia da WEO 2000 prevê investimentos em energia alternativa renovável da ordem de US$ 90 bilhões, nos países da OECD, representando 10% do investimento em energia nestes países. Entretanto, no cenário de Energias Alternativas da mesma WEO, este investimento alça-se a US$228 bilhões, representando 23% do investimento total em expansão da oferta de energia da OECD, montante este que nos comprometemos em investir, desde que, os países em desenvolvimento também colaborem. </div>
</span></h2>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-90726533164614145942011-11-30T19:04:00.001-08:002011-11-30T19:07:08.760-08:00Disponibilidade na redução de emissões de CO2, transferência de tecnologias e auxilio financeiro<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Desde o dia 20 de janeiro de 2009, quando o presidente Barack<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Obama tomou posse, mudanças na matriz energética dos EUA passaram a ser uma das prioridades do seu governo, que tem como meta um termo chamado Executiva para Sustentabilidade, que prega a redução de 28% das emissões até 2020 com base em valores de 2008. </b><span style="mso-tab-count: 2;"> </span><span style="mso-tab-count: 7;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O governo dos Estados Unidos planeja reduzir em 1/3 seu atual consumo de petróleo até o final da década, aumentar a oferta de biocombustíveis em pelo menos 80 milhões de galões em dois anos e fazer das fontes limpas as responsáveis por 80% da geração de eletricidade até 2035</b>. Em quatro anos, 1 milhão de automóveis e caminhões híbridos deverá circular no país, como foi antecipado em discurso aos estudantes da Georgetown University."Quando fui eleito, os Estados Unidos importavam 11 milhões de barris de petróleo diários. Em um pouco mais de uma década, nós vamos cortar em um terço (para 7,3 milhões)", afirmou Obama, ao destacar a necessidade de redução da dependência da economia americana do petróleo e da busca de fontes alternativas e renováveis. <span style="mso-tab-count: 7;"> </span>As parcerias fazem parte desse estratégia, como por exemplo, a parceria que mantemos com a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ásia-Pacífico para desenvolvimento Limpo e Mudanças Climáticas, que reúne países como a Austrália, China, coréia do sul, índia e Japão, que incentiva a criação de tecnologias novas capazes de diminuir os efeitos do aquecimento global, além disso, mantemos outras parcerias, como com o Brasil na área dos bicombustíveis.<span style="mso-tab-count: 2;"> </span>Assim como, outras superpotências mundiais, é impossível que os<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Estados Unidos alcancem autossuficiência em petróleo pelo fato de contar com apenas 2% das reservas mundiais e absorver 25% do combustível extraído no planeta. Mesmo que nós dobrássemos a nossa produção, ela seria ainda muito curta.A solução mais viável, tendo em vista o desenvolvimento sustentável das nações é investir na implementação de meios para a obtenção de energias renováveis, ou seja, o principal desafio é desenvolver outros tipos renováveis de energia, como eólica (dos ventos), solar, de biomassa e da terra (geotérmica), que respondem por apenas 2% da matriz energética mundial.<span style="mso-tab-count: 2;"> </span>Um levantamento da Rede para Políticas de Energias Renováveis, citado pelo IPCC, mostra que em 2005, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">os investimentos em energias renováveis</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">alcançaram US$ 38 bilhões, por iniciativa principalmente dos Estados Unidos que já têm capacidade instaladas de energia eólica que alcançam 10 GW, segundo o Conselho Mundial de Energia (WEC). Para efeito de comparação, a usina de Itaipu tem uma capacidade de 12,6 GW.</b><span style="mso-tab-count: 10;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Agência de Energia Internacional estima que os investimentos para atingir a demanda por energia até 2030 vão beirar os US$ 20 trilhões</b>, e por isso falamos que a melhor política para incentivar energias limpas é torná-las economicamente atrativas. O que propomos é políticas de energias suficientes e cooperação internacional entre governos e empresas para atrair investidores e profissionais das finanças. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">E para que isso possa ser viabilizado estamos inteiramente dispostos a somar forças, no desenvolvimento de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>políticas consistentes, desenvolvimento e compartilhamento de tecnologias e investimentos financeiros consideráveis.</b> </div>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-17066207987922977722011-11-30T16:08:00.001-08:002011-11-30T16:10:32.495-08:00CONSIDERAÇÕES FINAIS<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="" name="OLE_LINK2"></a><a href="" name="OLE_LINK1"><span style="mso-bookmark: OLE_LINK2;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 20pt;">Considerações finais</span></b></span></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="mso-bookmark: OLE_LINK1;"><span style="mso-bookmark: OLE_LINK2;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O que inicialmente surgiu como uma indagação, agora é uma certeza. É possível sim conciliar a expansão da economia capitalista, nos atuais padrões de produção e consumo, com a conservação do meio ambiente. </span></span></div>
<span style="mso-bookmark: OLE_LINK1;"><span style="mso-bookmark: OLE_LINK2;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O crescimento econômico depende da ampliação do consumo de mercadorias e de serviços, da criação de necessidades e satisfação daquelas que são fundamentais à vida humana. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A ampliação da capacidade produtiva requer, necessariamente, a ampliação da capacidade de gerar energia.</b> Requer, também, a exploração, em escala cada vez maior dos recursos naturais. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O grande desafio da humanidade é encontrar soluções para conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental.</b><span style="mso-tab-count: 2;"> </span><span style="mso-tab-count: 5;"> </span><span style="mso-tab-count: 2;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">É evidente que o acesso ao consumo de bens e serviços não abrange grande parte da população do planeta, que mal consegue suprir suas necessidades básicas de sobrevivência. No entanto, essa população excluída da modernidade também contribui significativamente para o agravamento dos problemas ambientais. São pessoas que se alimentam de animais ameaçados de extinção e, muitas vezes, devastam a mata para retirar lenha e obterem a energia necessária á vida cotidiana; são garimpeiros, que, em busca do ouro, por exemplo, depositam mercúrio na água dos rios, contaminado os peixes e a população que depende da pesca para sobreviver; são moradores de áreas urbanas que não contam com saneamento básico e coleta de lixo, sendo seus dejetos jogados, muitas vezes, no rio mais próximo. Esses são apenas alguns argumentos que reforçam a nossa posição favorável a vinculação dos países emergentes nas políticas ambientais.</b> Esses argumentos podem ser comprovados pelo gráfico abaixo, elaborado a partir dos resultados de uma pesquisa feita pelo Instituto de eletrotécnica da USP e divulgado pela revista Época. <span style="mso-tab-count: 3;"> </span></span></span></span><br />
<br />
<br />
<br />
<span style="mso-bookmark: OLE_LINK1;"><span style="mso-bookmark: OLE_LINK2;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-tab-count: 3;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Diante desse quadro, o ser humano se vê desafiado a encontrar caminhos alternativos para o desenvolvimento econômico e social, os quais devem levar em conta que em mundo globalizado a desestruturação econômica<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de alguma superpotência resultaria em situação instável politicamente para o restante das nações, o que sabemos que poderá ter conseqüências ainda mais devastadoras para o planeta.</b> O caminho para isso, certamente, não é o desenvolvimento de políticas ambientais ambiciosas a curto prazo e sim, o que estamos propondo e fazendo nas ultimas décadas: baseando nossos esforços em pesados investimentos em pesquisas tecnológicas para o desenvolvimento de fontes para obtenção de energia renovável e parcerias, como por exemplo, a parceria Ásia-Pacífico de desenvolvimento Limpo e Mudanças Climáticas, que reúne países como a Austrália, China, coréia do sul, índia e Japão, que incentiva a criação de tecnologias novas capazes de diminuir os efeitos do aquecimento global, além disso, mantemos outras parcerias, como com o Brasil na área dos bicombustíveis, e adotamos uma lei de Ar limpo que buscamos o controle da produção e consumo de CFC (gás prejudicial a camada de ozônio) por nossas indústrias na atmosfera.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
</span></span></span></span>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-76007324601696717932011-11-27T15:16:00.001-08:002011-11-27T15:17:56.064-08:00REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 20pt;">Referências bibliográficas</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Geografia: espaço natural e sócio econômico / Marcos de Amorim Coelho – 3º Ed. -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>São Paulo: Moderna. 1992.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Geografia: Espaço geográfico e globalização/ Eustáquio de Sene, João Carlos Moreira – 1º Ed. – São Paulo: Scipione, 1998.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Geografia: Espaço geográfico / Igor Moreira -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>46º Ed. – São Paulo: Ática, 2001.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Geografia/ Lucia Marina, Tércio – 1º Ed. – São Paulo: Ática, 2002.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Geografia: espaço e vivência / Levon Boligian, Andressa Turcatel Alves Boligian –<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>1º Ed. - São Paulo:Atual, 2004.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Geografia Geral e do Brasil / Elian Alabi Lucci, Anselmo Lazaro Branco, Cláudio Mendonça – 3º Ed. – São Paulo: Saraiva, 2005.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
Geografia: Uma análise do espaço Geográfico/ Pedro J. Coimbra, José Arnaldo M. Tiburcio – 3º Ed. - Minas Gerais Harbra, 2006. </div>
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Flavin, Christopher; R. Brown, Lester; French, Hilary; Worldwatch Institute; <b>Estado do Mundo</b>, Editora UMA, 1999</span><br />
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Renewable Energy World Magazine; <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">PV for the new century - status and prospects for PV in <place w:st="on">Europe</place></span>, volume 3 no. 2, 2000</span><br />
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Renewable Energy World Magazine; <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Energy stores to sell PV products in <place w:st="on"><country-region w:st="on">India</country-region></place>: A first investment for PVMTI</span>, volume 3 no. 2, 2000</span><br />
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Shell International Renewables website: www.shell.com</span><br />
<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">Shell Foudation website: www.shellfoudation.com</span><br />Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-46738076299647872072011-11-01T16:42:00.000-07:002011-12-01T18:14:34.483-08:00MUNDBIS - BRASIL<span style="color: #535353;"></span><br />
<div align="justify">
</div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;">ALUNOS: ALLAN GOULART E ANTONIO PEREIRA.</span></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><strong>BRASIL</strong></span></div>
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<br /></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
<br /></div>
<div align="justify">
As relações entre Brasil e Estados Unidos tendem a avançar, indicando para o aumento de investimentos no mercado brasileiro, apesar do momento de crise global. A avaliação é do novo presidente da Câmara de Comércio Americana no Rio de Janeiro, Robson Barreto, empossado nesta quinta-feira. Para isso, segundo Barreto, contribui o fato de o Brasil ter atualmente uma economia diversificada, "bastante distinta daquela que tínhamos na última década". </div>
<div align="justify">
O presidente da Câmara de Comércio Americana também acredita que o bom relacionamento entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Barack Obama abrirá espaço para a discussão e solução de temas como o tratado contra a bitributação. Barreto acha que a manutenção do sistema tarifário de preferências dá ao Brasil e, inclusive, às próprias empresas americanas instaladas no país e que exportam para fora, vantagens competitivas. </div>
<div align="justify">
O sistema tarifário de preferências foi estabelecido pelos Estados Unidos em 1976. Ele permite que alguns países em desenvolvimento sejam enquadrados como beneficiários de um sistema de preferências comerciais. Por meio dessas preferências, os países beneficiados exportam produtos para o mercado americano com incentivos tarifários, deixando-os com preços mais competitivos. </div>
<div align="justify">
Para Barreto, no entanto, um desafio que se impõe no momento é como vencer as medidas protecionistas em implementação nos Estados Unidos, país que "sempre foi um grande defensor do livre comércio e hoje em dia, pelas próprias dificuldades da economia americana, começa a estabelecer medidas protecionistas do tipo buy American (compre produtos americanos), que preocupam quem faz negócios". </div>
<div align="justify">
O presidente da Câmara de Comércio Americana afirmou que há razões para o Brasil ter preocupações em relação a seu principal parceiro comercial, mas lembrou que a pauta de exportação brasileira é bastante diversificada para o mercado norte-americano. </div>
<div align="justify">
- Temos razões para ter preocupação mas, ao mesmo tempo também, para celebrar, porque a nossa economia tem condições únicas de superar esses desafios dos próximos anos - disse. </div>
<div align="justify">
Ele avaliou que a estabilidade que a economia brasileira está demonstrando neste momento de crise mundial tem funcionado como uma espécie de porto seguro para várias empresas multinacionais, inclusive americanas, mostrando que a demanda e o consumo continuam vigorosos, apesar da crise. </div>
<div align="justify">
- Então, mais do que nunca, o Brasil é visto um pouco como essa figura de ser um porto seguro para investimentos e para o retorno de lucros e de se ganhar mercado no momento em que todo mundo está perdendo mundialmente - afirmou. </div>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-54720761621403904842011-09-26T09:23:00.000-07:002011-09-26T10:05:26.787-07:00Preview do trabalho para o Terceiro Trimestre.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcph0HkPROr93kq6VxgdKZ8tetqSJPUa7EDPsB5kx38e8pth6cDOgHr6iPsdf7Sj3_V2GqFUFk8-Y6qbwCFujdXhq566YoEMg-OOuXd2tKFyGATUb-NW0aNDpIewsL26RsnDvuU90MmVQ/s1600/Digitalizar0026.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="286" kca="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcph0HkPROr93kq6VxgdKZ8tetqSJPUa7EDPsB5kx38e8pth6cDOgHr6iPsdf7Sj3_V2GqFUFk8-Y6qbwCFujdXhq566YoEMg-OOuXd2tKFyGATUb-NW0aNDpIewsL26RsnDvuU90MmVQ/s400/Digitalizar0026.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Prévia do nosso projeto para o Terceiro Trimestre.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<ul>
<li><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Será construído uma casa sustentável em 3d no programa de computador Google Sketchup.</div>
</li>
<li><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Apresentaremos uma maquete da casa sustentável com materiais reciclado.</div>
</li>
<li><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Faremos uma entrevista com um engenheiro explicando o conteúdo de uma casa sustentável.</div>
</li>
</ul>
Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-86806218965913601072011-09-11T13:43:00.000-07:002011-09-11T13:44:05.312-07:00ARTIGO<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2007000200009&lang=pt">http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2007000200009&lang=pt</a>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-65102453048238313312011-09-04T20:09:00.000-07:002011-09-26T09:43:41.792-07:00PROJETO - CASA SUSTENTÁVEL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3HGUU_PLSa3a6ipOAI8dISRJU2JN_6tjYRsD_ryyI8DzwfS7RhrEoVo5VC6SR72ueY3rxFtLUfw2XJ2IigbmB59uBRUt2Qx4fLDv2jXUIqTsuPJHzdB4clRVbmu7z-tOLQFVTE5e7VSA/s1600/01+-+Planta+Baixa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3HGUU_PLSa3a6ipOAI8dISRJU2JN_6tjYRsD_ryyI8DzwfS7RhrEoVo5VC6SR72ueY3rxFtLUfw2XJ2IigbmB59uBRUt2Qx4fLDv2jXUIqTsuPJHzdB4clRVbmu7z-tOLQFVTE5e7VSA/s400/01+-+Planta+Baixa.jpg" width="400" xaa="true" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIjnCHmWJ-bk5YGXfo-56n4a0MUt_lmwsN2oeuHgDB3kcR6tICgjuH7VrNytjep9WPN6LRDANVgxf8oz2JqmqPGTsvP6wttL_9Eg4vm589N4bsh72YYfdWothDclS4xEwznInRn3HCMy8/s1600/02+-+Interno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIjnCHmWJ-bk5YGXfo-56n4a0MUt_lmwsN2oeuHgDB3kcR6tICgjuH7VrNytjep9WPN6LRDANVgxf8oz2JqmqPGTsvP6wttL_9Eg4vm589N4bsh72YYfdWothDclS4xEwznInRn3HCMy8/s400/02+-+Interno.jpg" width="400" xaa="true" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibI9sJsQzN2ZkyxlM2ZMwZts9dWpbyoK9vXMVsA1aQUroBam7W3b4Xk0gmZU1PoB9MEGviSiNdlSlYT4yHZk16sVdR_gDx1Az0ys94uNcOAAbqd-bLLqMLgspAbJhcJBdd7wtEi6lnka0/s1600/03+-+Frontal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="284" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibI9sJsQzN2ZkyxlM2ZMwZts9dWpbyoK9vXMVsA1aQUroBam7W3b4Xk0gmZU1PoB9MEGviSiNdlSlYT4yHZk16sVdR_gDx1Az0ys94uNcOAAbqd-bLLqMLgspAbJhcJBdd7wtEi6lnka0/s400/03+-+Frontal.jpg" width="400" xaa="true" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhue1N6iwN_kFwNKEDAzEMwu75H9mEles1BNG7v-C2GN9dGJT1DJAZnrGUvBVNGi211MUoiAl79aWBUk1Axw_04Avv8sfwwhCbMbZtPiI7mvYZMt6cUUODVVHY_i7-fyqe6nKa7rBWXGo4/s1600/04+-+Lateral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhue1N6iwN_kFwNKEDAzEMwu75H9mEles1BNG7v-C2GN9dGJT1DJAZnrGUvBVNGi211MUoiAl79aWBUk1Axw_04Avv8sfwwhCbMbZtPiI7mvYZMt6cUUODVVHY_i7-fyqe6nKa7rBWXGo4/s400/04+-+Lateral.jpg" width="400" xaa="true" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwKuXS3dFz-rNy8FNPxTc5NMBt49z59HCe-E5dqT-xqU8J-n8FiX8hvoEvo5YCPnaAIpHgg6tl0jXfqwas0PG5GZeZqEdruqE6xEKoNYYo8AMp93jgw_vBZ59LQHbGOTiBwJT_5hyPG7g/s1600/05+-+Plonge+afastado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwKuXS3dFz-rNy8FNPxTc5NMBt49z59HCe-E5dqT-xqU8J-n8FiX8hvoEvo5YCPnaAIpHgg6tl0jXfqwas0PG5GZeZqEdruqE6xEKoNYYo8AMp93jgw_vBZ59LQHbGOTiBwJT_5hyPG7g/s400/05+-+Plonge+afastado.jpg" width="400" xaa="true" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaxHl7uv2Fat6tTeAslI86l4VMYPGTLa39k5BwvANPPiKnO6GVLm2UEj6GsP4hwVBl1K7ZdN7GkdXQihVzvza5rIe6llmur4LuWYdJr1f4dbJqKK9jvl6HHvhfmCC1RHpLttMesz02iU8/s1600/06+-+Telhado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="283" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaxHl7uv2Fat6tTeAslI86l4VMYPGTLa39k5BwvANPPiKnO6GVLm2UEj6GsP4hwVBl1K7ZdN7GkdXQihVzvza5rIe6llmur4LuWYdJr1f4dbJqKK9jvl6HHvhfmCC1RHpLttMesz02iU8/s400/06+-+Telhado.jpg" width="400" xaa="true" /></a></div>
Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-43777566107751414782011-09-03T10:09:00.000-07:002011-09-03T10:11:08.435-07:00Introdução<b><span style="font-size:6;">
<br /><p align="center"></b></span></p>
<br /><p align="center"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"></p></span></span>
<br /><p align="justify">Oficialmente, o conceito de sustentabilidade foi introduzido no encontro internacional <i>The World Conservation Strategy</i> (IUCN et al., 1980). A partir desta data, esse conceito passou a ser empregado com maior freqüência, assumindo dimensões econômicas, sociais e ambientais, buscando embasar uma nova forma de desenvolvimento. O termo sustentabilidade foi bem explicado pela primeira vez dentro de um estudo realizado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente das Nações Unidas, mais conhecido como Relatório Brundtland, que o define da seguinte maneira: "é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das futuras gerações em satisfazer suas necessidades" (WECD, 1987). Neste pesquisa, veremos entre outras coisas, que é necessário uma mudança de base no enfoque do desenvolvimento, já que o planeta e todos seus sistemas ecológicos estão sofrendo graves e irreversíveis impactos negativos. A idéia de desenvolver este blog teve como ponto de partida o fato de a construção civil, em termos econômicos, representar aproximadamente 16% do PIB brasileiro, o segundo maior setor econômico do país (atrás apenas da agroindústria) e portanto fundamental para a nação. De olho nas obras da Copa do Mundo, o setor imobiliário já faz planos para iniciar um novo ciclo de crescimento, mas o enfoque na questão da sustentabilidade, passa a ser nessa nova era da construção civil uma tendência. Visando situar os internautas da importância da construção civil para o Brasil e da sustentabilidade para a humanidade, começaremos vendo a importância do setor imobiliário para o país, e na sequência quais as pretensões deste setor para os próximos anos, os impactos ambientais de construções convencionais, qual o conceito de sustentabilidade, o que de fato é uma construção sustentável, quais as propostas, os atrativos e as técnicas construtivas deste tipo de construção e por fim um lista de ecoprodutos que de forma "singela" podem colaborar significativamente no dia a dia com a manutenção dos recursos naturais. </p>
<br />Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-156142885944922962011-09-03T09:54:00.001-07:002011-09-03T10:20:04.335-07:00A Construção civil no BrasilA construção civil é um setor da economia formado por uma enorme quantidade de atividades. É tão grande que é chamado de "macro-complexo da construção". Macro complexo é um conjunto de atividades econômicas, diferentes e interligadas umas às outras. É possível ter uma visão geral desse conjunto e das suas principais atividades, como é mostrado na figura abaixo.
<br />
<br /><div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; DISPLAY: block; HEIGHT: 294px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5648181169456038866" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO9E8QYKb0VyhQhbWojctlFcsirC5M2gfhVyKmIvFetqpIJRNHe-DN8H6URgjHfm6DrcNG_BdnXAqlni8G2Izqg_bLgUhRf1EzmPg9cG6LC0loxeeZFzAwdt8ItW-vkTljQ_o75hfDDeQ/s400/Trabalho+de+biologia.bmp" />
<br /><p align="center">Repare nas atividades que fazem parte da construção civil</p>
<br /><p align="justify">1) Produção e comercialização de materiais de construção, por exemplo: cimento, aço, tijolos, tintas, ferragens, etc.; </p>
<br /><p align="justify">2)Equipamentos para construção, como por exemplo: betoneiras, carrinho de mão, guindastes, etc.;</p>
<br /><p>Para se ter uma idéia do tamanho da construção civil em termos econômicos, basta dizer que ela representa aproximadamente 16% do PIB brasileiro. É o segundo maior setor econômico do país. A primeira é a agroindústria. Por ser composta de inúmeras e variadas atividades em todo o país, a construção civil funciona como um importante "motor" econômico, com grande capacidade de movimentar a economia, gerar riquezas e empregos. Em geração de empregos a construção civil é a atividade mais importante do país. Atualmente, responde por aproximadamente 3,5 milhões de empregos no país, ou 6% do total. Outra vantagem da construção civil é o fato de ser um setor econômico praticamente nacionalizado, isto é, apenas 2% do total dos insumos (materiais, equipamentos e serviços) utilizados na construção são importados. Isso significa que a construção civil pode se desenvolver sem depender da situação da economia mundial, e também que seu crescimento não vai acarretar aumento de gastos com importações para o país.</p></div>
<br />Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-29191287955830290792011-09-03T09:50:00.000-07:002011-09-03T09:53:55.714-07:00O futuro da construção civil no Brasil<p align="left">As construtoras viram no aumento da classe média e no sonho da casa própria uma expansão de mercado que deve se expandir ainda mais com o programa Minha Casa Minha Vida, por isso, a construção civil residencial passou a ser o foco do mercado imobiliário brasileiro. Essas empresas estão voltando seus olhos para residenciais voltados ao segmento popular. O valor médio de cada apartamento é de R$ 160 mil. Apesar de muitos bancos já oferecerem linhas de crédito para a aquisição de imóveis, a Caixa Econômica Federal ainda é a instituição mais procurada. Segundo as regras da CEF os recursos do FGTS podem ser usados para a aquisição de imóveis no valor máximo de R$ 100 mil. A renda familiar bruta deve ser de R$ 465,00 a R$ 3.900,00 e a taxa de juros varia de 5% a 8,16% ao ano mais taxa referencial (TR). O prazo máximo de financiamento é de 360 meses e o comprador não pode ter outro imóvel em seu nome. Já o financiamento com recursos da poupança (SBPE) não tem limite de renda e o comprador pode possuir outro imóvel. A taxa varia de 8,2% a 10,5% ao ano e, além disso, não existe valor limite para o imóvel a ser adquirido. O prazo máximo para quitação do empréstimo é de 360 meses. A construção civil promete ser o motor da economia brasileira, nos próximos cinco anos. De olho nas obras da Copa do Mundo, o setor já faz planos para iniciar um novo ciclo de crescimento. O otimismo tem base nos números bilionários dos projetos. A definição das 12 cidades que vão receber os jogos da Copa do Mundo animou o setor. Embora ainda não haja uma estatística oficial sobre o volume de investimentos, os números que circulam apontam para cifras que vão de R$ 60 a 100 bilhões. Em paralelo, o governo federal precisará definir todas as obras de infraestrutura exigidas para receber o evento. Só em transporte serão necessários mais de R$ 45 bilhões. Boa parte dos recursos vai para melhorar a mobilidade urbana, como a construção de linhas de metrô, corredores de ônibus e estacionamentos, além do trem-bala ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Outras áreas, como aeroportos, energia elétrica e telecomunicações, terão de ter seus serviços reforçados para evitar um colapso durante o evento. Isso sem contar a ampliação da rede hoteleira. De qualquer forma, a expectativa é que a Copa impulsione o Produto Interno Bruto (PIB) do País nos próximos anos, como ocorreu em países que já receberam o evento. Na Alemanha, cujos investimentos ficaram em torno de 10 bilhões de dólares, o impacto no PIB foi da ordem de 0,5 ponto porcentual. No Brasil, a expectativa é que as obras promovam maior aquecimento da economia, já que as necessidades são bem maiores. Outro dado importante é que, para cada um milhão de reais de investimento na construção civil, cria-se 33 empregos diretos e 25 indiretos.</p>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-57790186096542217962011-09-03T09:42:00.000-07:002011-09-03T11:00:44.909-07:00Impactos ambientais das construções convencionais<div align="left"><b>Esgotamento de recursos naturais </b></div><br />
<ul><li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">Brita </span></div></li>
<li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">Areia </span></div></li>
<li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">Madeira </span></div></li>
<li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">Minério de ferro </span></div></li>
</ul><strong>Poluição atmosférica</strong><br />
<ul><li><span style="font-family: Times New Roman;">1 tonelada de cimento = 600 kg de CO2 na natureza</span></li>
<li><span style="font-family: Times New Roman;">1 tonelada de aço produzido = 2.500 kg de CO2 na atmosfera</span> <b><br />
</b><span style="font-family: Times New Roman;">1 tonelada de areia ou brita produzida consome 10 kWh</span></li>
</ul><div align="left">Consumo de energia </div><br />
<ul><li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">1 tonelada de gesso produzido consome 1.000 kWh</span></div></li>
<li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">1 tonelada de cimento produzido consume 2.200 kWh</span></div></li>
<li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">1 tonelada de aço produzido consume10.000 kWh </span><b><br />
</b><span style="font-family: Times New Roman;">50% a 70% dos resíduos gerados</span></div></li>
</ul><div align="left">Geração de resíduos </div><br />
<ul><li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">50% a 75% dos recursos naturais extraídos</span></div></li>
<li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">90% da madeira extraída</span></div></li>
<li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">220 toneladas/ano de agregados naturais na produção de concretos e argamassas</span><b> </b><span style="font-family: Times New Roman;">Aquecimento global</span></div></li>
</ul><div align="left">Alteração do meio físico </div><br />
<ul><li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">Destruição da camada de Ozônio</span></div></li>
<li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">Criação de ilhas de calor</span><b> </b><span style="font-family: Times New Roman;">Grande consumo de energia</span></div></li>
</ul><br />
<div align="left">Depois das construções </div><br />
<ul><li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">Grande consumo de água</span></div></li>
<li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">Grande produção de esgotos e lixo</span></div></li>
<li><div align="left"><span style="font-family: Times New Roman;">Impermeabilização do terreno</span></div></li>
<li><div align="left"></div></li>
</ul>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-17317018564150150592011-09-03T09:36:00.000-07:002011-09-03T09:40:06.415-07:00O que é sustentabilidade<p></p>
<br /><p>A palavra sustentabilidade é usada freqüentemente em muitas combinações diferentes: desenvolvimento sustentável; crescimento sustentável; comunidade sustentável; indústria sustentável; economia sustentável; agricultura sustentável; etc. Mas o que significa realmente? Sustentabilidade vem do latim "<i>sustentare</i>" que significa suster, sustentar, suportar, conservar em bom estado, manter, resistir. Dessa forma, sustentável é tudo aquilo que é capaz de ser suportado, mantido. A sustentabilidade, de acordo com Sachs (1990), constitui-se num conceito dinâmico que leva em conta as necessidades crescentes das populações num contexto internacional em constante expansão. Para o autor, a sustentabilidade tem como base cinco dimensões principais, que são a sustentabilidade social, a econômica, a ecológica, a geográfica e a cultural. A sustentabilidade social está vinculada a uma melhor distribuição de renda com redução das diferenças sociais. A sustentabilidade econômica está vinculada ao fluxo constante de inversões públicas e privadas, além da destinação e administração correta dos recursos naturais. A sustentabilidade ecológica está vinculada ao uso efetivo dos recursos existentes nos diversos ecossistemas e, como um dos resultados, mínima deterioração ambiental. A sustentabilidade geográfica está ligada a uma espacialização rural-urbana mais equilibrada. A sustentabilidade cultural procura a realização de mudanças em harmonia com a continuidade cultural vigente. Em 2002, este mesmo autor acrescentou mais quatro dimensões de sustentabilidade: ambiental, territorial (em lugar de geográfica), política nacional e política internacional. A sustentabilidade ambiental permitiria que ecossistemas naturais realizassem autodepuração. A territorial visa à eliminação de disparidades inter-regionais, a destinação igualitária de investimentos públicos e a conservação da biodiversidade pelo eco-desenvolvimento. A sustentabilidade no âmbito das políticas nacionais passaria por um nível razoável de coesão social, democracia e capacidade institucional do Estado em implantar um projeto nacional. Em relação às políticas internacionais, a sustentabilidade passaria pela garantia de paz assegurada pelo fortalecimento da ONU, controle do sistema financeiro internacional, verdadeira cooperação científica e diminuição das disparidades sociais entre os hemisférios norte-sul (SACHS, 2002). Outros autores apresentam diferentes formas de analisar a sustentabilidade. Segundo Chambers e Conway (1991), a sustentabilidade dos meios de subsistência deve ser analisada sob dois prismas: ambiental e social. Do ponto de vista ambiental, a sustentabilidade implica na capacidade sistêmica de lidar com o estresse e os choques, possuindo a habilidade de continuar e melhorar. Já a dimensão positiva da sustentabilidade social está na capacidade de previsão, adaptação e aproveitamento de mudanças no ambiente físico, social e econômico. Os autores apontam que a sustentabilidade depende de como os recursos e as potencialidades são utilizadas, mantidas e realçadas para preservar meios de subsistência. De acordo com Karr (1993), o foco da sustentabilidade deve estar na sociedade e não no desenvolvimento. Apesar de tudo, a realização de uma sociedade sustentável requer a atenção da dimensão econômica, além da dimensão social, biológica, ecológica e ambiental. </p>
<br /><p align="left">Para a GFN (2006), sustentabilidade é uma idéia simples, baseada na quantificação das taxas de produção e consumo de recursos naturais. Em um mundo sustentável, a pressão da sociedade sobre a natureza deve estar dentro dos limites desta em responder de modo equilibrado a esta pressão. Quando as demandas da humanidade de recursos ecológicos excedem a capacidade da natureza em fornecê-los, surge o denominado excesso ecológico. Em termos energéticos, a sustentabilidade de uma economia é uma função da dependência dessa economia de emergia renovável local, do grau de dependência de emergia importada, e a carga total da atividade econômica no ambiente (BROWN; ULGIATI, 1997). O conceito de desenvolvimento sustentável tem ganhado ampla simpatia porque possui uma interpretação simples e satisfatória. Nesse ponto pode ser um pouco divergente do objetivo "desenvolvimento que permanece", mas, na tentativa de encontrar uma definição mais substantiva, é necessário discriminar entre um grande número de diferentes abordagens. Considerando uma abordagem econômica ao problema, a escolha chave é se uns acreditam que o capital natural – as muitas funções que o meio ambiente fornece à humanidade e para ela mesma – deveria receber uma proteção especial ou poderia ser substituído por outras formas de capital, especialmente capital produzido pelo homem (DIETZ; NEUMAYER, 2007). Turner (1993, apud EKINS et al., 2003, p. 168) definiu sustentabilidade forte e fraca como: a) sustentabilidade ambiental fraca deriva da percepção de que o bem estar não é normalmente dependente de uma forma de capital específica e pode, com algumas exceções, ser mantida pela substituição do capital natural pelo capital humano; e b) sustentabilidade ambiental forte deriva de uma percepção diferente, de que a substituição do capital natural pelo capital humano é fortemente limitada por algumas características ambientais, como irreversibilidade, incerteza e existência de serviços indispensáveis ao bem estar da biosfera. De acordo com Dietz e Neumayer (2007), o capital natural engloba quatro categorias de funções. Primeiro, ele fornece o material bruto para produção e consumo direto como alimento, madeira e combustíveis fósseis. Segundo, ele assimila os resíduos decorrentes da produção e consumo de bens e materiais. Terceiro, ele fornece serviços de amenidade, como a amenidade visual da paisagem. Quarto, ele fornece funções básicas ao bem estar da biosfera, que as três primeiras funções citadas dependem. Então, a quarta categoria não é somente um determinante direto do bem estar humano, mas um valor primário – um valor que suporta todas as outras categorias – enquanto as três primeiras categorias possuem um valor secundário. Os mesmos autores dizem que para a sustentabilidade fraca seria possível substituir alguns serviços naturais de assimilação de resíduos e de amenidade. Entretanto, o sistema básico de suporte de vida é certamente impossível de ser substituído. Isto significa que o meio ambiente global - biosfera - fornece para a humanidade funções básicas a seu bem estar, como alimento, água, ar limpo e clima estável. Esses serviços ambientais indispensáveis são tratados pela sustentabilidade forte. </p>
<br /><p align="left">Na validação do paradigma da sustentabilidade fraca, é preciso que um dos seguintes itens seja verdadeiro: a) os recursos naturais são superabundantes; b) a elasticidade da substituição entre capital natural e humano é maior ou igual à unidade (equilíbrio no limite da razão produção-recurso); e c) o progresso tecnológico pode aumentar a produtividade do estoque de capital natural mais rápido do que ele está sendo utilizado (DIETZ; NEUMAYER, 2007). Segundo Victor (2005), que criticou a sustentabilidade fraca, as possibilidades de substituição de recursos dependem de um elevado grau de fornecimento contínuo e crescente de energia barata, cuja hipótese está sendo desconsiderada por muitos pesquisadores (CAMPBELL; LAHERRÈRE, 1998; CAMPBELL, 2006) que acreditam que a humanidade alcançou o fim do petróleo barato de fontes convencionais. Em síntese, a sustentabilidade está ligada à preservação dos recursos produtivos e à auto-regulação do consumo desses recursos, eliminando o crescimento selvagem obtido ao custo de elevadas externalidades negativas (sociais e ambientais). Localmente, o principal desafio é melhorar a qualidade de vida, recuperando e usando adequadamente os recursos renováveis. Globalmente, o principal desafio é mudar o estilo de vida, vislumbrando a contenção do consumo, especialmente nas áreas urbanas dos países ricos. </p>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-72747865070493403182011-09-03T09:33:00.000-07:002011-09-03T09:35:26.743-07:00O que construção sustentável ?<p align="left"><span style="font-family:arial;">A Construção Sustentável é um sistema que promove intervenções sobre o meio ambiente, sem esgotar os recursos naturais, preservando-os para as gerações futuras. Tal modelo de construção utiliza ecomateriais e soluções tecnológicas inteligentes, que promovem a redução da poluição, o bom uso e a economia de água e de energia e o conforto de seus usuários. A obra sustentável deve aproveitar os passivos dos recursos naturais (como por exemplo, iluminação natural), racionalizar o uso de energia, prover sistemas e tecnologias que permitam redução no consumo de água (reuso, aproveitamento da água de chuva), contemplar áreas para coleta seletiva de lixo (reciclagem) e criar ambientes saudáveis, utilizando tecnologias para regular acústica e temperatura. Uma construção sustentável utiliza materiais e tecnologias biocompatíveis, que não agridem o meio ambiente, seja durante o processo de obtenção, fabricação, aplicação e durante a sua vida útil. Para tanto, é necessário utilizar produtos à base de água ou 100% sólidos, pois estes materiais não emitem gases nem odores quando em contato com o oxigênio.</span> </p>Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4854793443366078352.post-7421453293020858332011-09-03T09:29:00.001-07:002011-09-03T09:32:16.775-07:00Propostas de uma construção sustentável<b><span style="font-size:6;">
<br /><p align="center"></p>
<br /><p align="left"></span>Eficientização Energética</p>
<br /><ul>
<br /><li></b></li></ul><span style="font-family:Times New Roman;">Aquecimento Solar</span>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Geração de Energia por Painéis Fotovoltaicos</span></li>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Soluções de Iluminação mais Eficientes</span></li>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Equipamentos mais Eficientes (selo Procel)</span></li><b>
<br /><p>Uso Eficiente da Água</p>
<br /><ul>
<br /><li></b></li></ul><span style="font-family:Times New Roman;">Torneiras e Bacias de Baixo Consumo</span>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Aproveitamento da Água de Chuva</span></li>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Aproveitamento de Águas Cinzas (Provenientes de chuveiros, máquinas de lavar ...)</span></li><b>
<br /><p>Uso Eficiente dos demais Recursos Naturais</p>
<br /><ul>
<br /><li></b></li></ul><span style="font-family:Times New Roman;">Vocação do Local</span>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Minimização do Impacto Ambiental</span></li>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Materiais Renováveis, Recicláveis, Reutilizáveis e Atóxicos</span></li>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Solução para Compostagem Orgânica</span></li>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Redução, Separação e Destinação dos Resíduos</span></li><b>
<br /><p>Acessibilidade</p>
<br /><ul>
<br /><li></b></li></ul><span style="font-family:Times New Roman;">Arquitetura Bioclimática</span>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Telhado Verde</span></li>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Cortinas Verdes</span></li>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Iluminação Natural</span></li>
<br /><li><span style="font-family:Times New Roman;">Insolação Adequada</span></li>
<br />Anttonio Pereirahttp://www.blogger.com/profile/06227264164389382559noreply@blogger.com0