quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

BRASIL





COP15
    
As propostas do Brasil para a COP-15 (conferência sobre o clima a se realizar em Copenhague, em dezembro) foram discutidas por empresários da indústria reunidos na sede da Fiesp. Esteve presente ao encontro, finalizado na quinta-feira (27), o embaixador brasileiro para as mudanças do clima, Sergio Serra.

   O diplomata garantiu que o país vai levar a Copenhague uma "posição do governo, não uma posição do Itamarati". Assim, "o Brasil espera um resultado ambicioso, que se oriente pelas recomendações da ciência".

    Segundo muitos especialistas, para manter o aquecimento global abaixo de dois graus centígrados até o final deste século é necessário que os países desenvolvidos apresentem uma proposta de redução de emissões entre 25% e 40% até 2020, e que os em desenvolvimento consigam uma redução na curva de crescimento de suas emissões.

    O Brasil, segundo Serra, incorpora um fator negativo, gerado por uma série de ações do governo que levam ao aumento dessas emissões, como o programa luz para todos e o ainda incógnito programa de exploração de petróleo na faixa do pré-sal. Ainda assim, o diplomata demonstrou otimismo, por acreditar que o país tem condições de reduzir bastante essa curva de crescimento.
(Agência Envolverde)




COP16

       Brasil, Argentina, Venezuela e México são responsáveis por 79% das emissões de gases que causam o efeito estufa na América Latina, indica um relatório das Nações Unidas divulgado na segunda-feira na Cúpula da Mudança Climática (COP-16). O documento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), desenvolvido com o apoio do instituto GRID Arendal, destaca que o Brasil sozinho fornece 52% das emissões de toda a região.
      O estudo adverte que as emissões globais de dióxido de carbono (CO2) na América Latina em 2006, excluindo as por mudança no uso da terra, foram de 38,754 bilhões de toneladas métricas. Analisando dados de 2005, a pesquisa assinala que a média das emissões per capita da região, também excluindo as por mudança no uso da terra, foi de 5,5 toneladas métricas de CO2, sendo que Trinidad e Tobago, Uruguai, Venezuela e Argentina registraram, nessa ordem, as maiores emissões por habitante.
     As principais fontes de emissão de gases do efeito estufa na América Latina são a mudança no uso da terra e silvicultura, agricultura e energia, acrescenta o documento, intitulado "Os Gráficos Vitais da Mudança Climática na América Latina e Caribe". Por países, o Brasil é o maior emissor por mudança no uso da terra, com mais de 800 mil toneladas métricas de CO2. "A importância da agricultura na região se vê refletida também nas emissões, tendo Brasil, Paraguai, Argentina, Jamaica e Colômbia uma  participação significativa deste setor no total de suas emissões", ressalta o estudo.
     Quanto às emissões por energia na região, os dois países que mais contribuem são México e Brasil, que juntos emitem mais de 500 mil toneladas de CO2. "Apesar de ainda não sermos grandes emissores, se a América Latina seguir crescendo de maneira contínua e com a mesma plataforma produtiva, poderemos nos transformar em grandes emissores no futuro", indicou o pesquisador da Cepal e coautor do documento, Luis Miguel Galindo, em entrevista coletiva para apresentar os resultados do estudo.
      Segundo Galindo, América Latina e Caribe têm um índice de emissões de 1.152t de CO2 por cada milhão de dólares do seu Produto Interno Bruto (PIB), muito superior à média dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de 481t de CO2 por cada milhão de dólares de PIB





RIO 92

       A II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano, realizada em 1992 no Rio de Janeiro, teve como principal tema a discussão sobre o desenvolvimento sustentável e sobre como de reverter o atual processo de degradação ambiental.
       Conhecida mundialmente como Rio 92, a conferência foi a maior reunião de chefes de Estado da história da humanidade com a presença de cerca de 117 governantes de países tentando buscar soluções para o desenvolvimento sustentável das populações mais carentes do planeta.
      O evento foi acompanhado por todo o mundo e contou com a participação da sociedade civil organizada. Cerca de 22 mil pessoas, pertencentes a mais de 9 mil organizações não-governamentais, estiveram presentes nos dois principais eventos da Conferência: a reunião de chefes de Estado, Cúpula da Terra, e o Fórum Global, promovido pelas ONGs.
      Uma série de convenções, acordos e protocolos foram firmados durante a conferência. O mais importante deles, a chamada Agenda 21, comprometia as nações signatárias a adotar métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica, criando um Fundo para o Meio Ambiente, para ser o suporte financeiro das metas fixadas.



RIO + 20

A cidade do Rio de Janeiro será a sede da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012. O encontro recebeu o nome de Rio+20 e visa a renovar o engajamento dos líderes mundiais com o desenvolvimento sustentável do planeta, vinte anos após a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92). Serão debatidos a contribuição da “economia verde” para o desenvolvimento sustentável e a eliminação da pobreza, com foco sobre a questão da estrutura de governança internacional na área do desenvolvimento sustentável. A Rio+20 insere-se, assim, na longa tradição de reuniões anteriores da ONU sobre o tema, entre as quais as Conferências de 1972 em Estocolmo, Suécia, e de 2002, em Joanesburgo, África do Sul






REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

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