quarta-feira, 30 de novembro de 2011

CONSIDERAÇÕES FINAIS





            O que inicialmente surgiu como uma indagação, agora é uma certeza. É possível sim conciliar a expansão da economia capitalista, nos atuais padrões de produção e consumo, com a conservação do meio ambiente.
            O crescimento econômico depende da ampliação do consumo de mercadorias e de serviços, da criação de necessidades e satisfação daquelas que são fundamentais à vida humana.        A ampliação da capacidade produtiva requer, necessariamente, a ampliação da capacidade de gerar energia. Requer, também, a exploração, em escala cada vez maior dos recursos naturais. O grande desafio da humanidade é encontrar soluções para conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental.                                                                                                     É evidente que o acesso ao consumo de bens e serviços não abrange grande parte da população do planeta, que mal consegue suprir suas necessidades básicas de sobrevivência. No entanto, essa população excluída da modernidade também contribui significativamente para o agravamento dos problemas ambientais. São pessoas que se alimentam de animais ameaçados de extinção e, muitas vezes, devastam a mata para retirar lenha e obterem a energia necessária á vida cotidiana; são garimpeiros, que, em busca do ouro, por exemplo, depositam mercúrio na água dos rios, contaminado os peixes e a população que depende da pesca para sobreviver; são moradores de áreas urbanas que não contam com saneamento básico e coleta de lixo, sendo seus dejetos jogados, muitas vezes, no rio mais próximo. Esses são apenas alguns argumentos que reforçam a nossa posição favorável a vinculação dos países emergentes nas políticas ambientais. Esses argumentos podem ser comprovados pelo gráfico abaixo, elaborado a partir dos resultados de uma pesquisa feita pelo Instituto de eletrotécnica da USP e divulgado pela revista Época.                          



Diante desse quadro, o ser humano se vê desafiado a encontrar caminhos alternativos para o desenvolvimento econômico e social, os quais devem levar em conta que em mundo globalizado a desestruturação econômica  de alguma superpotência resultaria em situação instável politicamente para o restante das nações, o que sabemos que poderá ter conseqüências ainda mais devastadoras para o planeta. O caminho para isso, certamente, não é o desenvolvimento de políticas ambientais ambiciosas a curto prazo e sim, o que estamos propondo e fazendo nas ultimas décadas: baseando nossos esforços em pesados investimentos em pesquisas tecnológicas para o desenvolvimento de fontes para obtenção de energia renovável e parcerias, como por exemplo, a parceria Ásia-Pacífico de desenvolvimento Limpo e Mudanças Climáticas, que reúne países como a Austrália, China, coréia do sul, índia e Japão, que incentiva a criação de tecnologias novas capazes de diminuir os efeitos do aquecimento global, além disso, mantemos outras parcerias, como com o Brasil na área dos bicombustíveis, e adotamos uma lei de Ar limpo que buscamos o controle da produção e consumo de CFC (gás prejudicial a camada de ozônio) por nossas indústrias na atmosfera.          



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