quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Disponibilidade na redução de emissões de CO2, transferência de tecnologias e auxilio financeiro




Desde o dia 20 de janeiro de 2009, quando o presidente Barack  Obama tomou posse, mudanças na matriz energética dos EUA passaram a ser uma das prioridades do seu governo, que tem como meta um termo chamado Executiva para Sustentabilidade, que prega a redução de 28% das emissões até 2020 com base em valores de 2008.                                                                                                      O governo dos Estados Unidos planeja reduzir em 1/3 seu atual consumo de petróleo até o final da década, aumentar a oferta de biocombustíveis em pelo menos 80 milhões de galões em dois anos e fazer das fontes limpas as responsáveis por 80% da geração de eletricidade até 2035. Em quatro anos, 1 milhão de automóveis e caminhões híbridos deverá circular no país, como foi antecipado em discurso aos estudantes da Georgetown University."Quando fui eleito, os Estados Unidos importavam 11 milhões de barris de petróleo diários. Em um pouco mais de uma década, nós vamos cortar em um terço (para 7,3 milhões)", afirmou Obama, ao destacar a necessidade de redução da dependência da economia americana do petróleo e da busca de fontes alternativas e renováveis.                                                                                  As parcerias fazem parte desse estratégia, como por exemplo, a parceria que mantemos com a  Ásia-Pacífico para desenvolvimento Limpo e Mudanças Climáticas, que reúne países como a Austrália, China, coréia do sul, índia e Japão, que incentiva a criação de tecnologias novas capazes de diminuir os efeitos do aquecimento global, além disso, mantemos outras parcerias, como com o Brasil na área dos bicombustíveis.                       Assim como, outras superpotências mundiais, é impossível que os  Estados Unidos alcancem autossuficiência em petróleo pelo fato de contar com apenas 2% das reservas mundiais e absorver 25% do combustível extraído no planeta. Mesmo que nós dobrássemos a nossa produção, ela seria ainda muito curta.A solução mais viável, tendo em vista o desenvolvimento sustentável das nações é investir na implementação de meios para a obtenção de energias renováveis, ou seja, o principal desafio é desenvolver outros tipos renováveis de energia, como eólica (dos ventos), solar, de biomassa e da terra (geotérmica), que respondem por apenas 2% da matriz energética mundial.                       Um levantamento da Rede para Políticas de Energias Renováveis, citado pelo IPCC, mostra que em 2005, os investimentos em energias renováveis alcançaram US$ 38 bilhões, por iniciativa principalmente dos Estados Unidos que já têm capacidade instaladas de energia eólica que alcançam 10 GW, segundo o Conselho Mundial de Energia (WEC). Para efeito de comparação, a usina de Itaipu tem uma capacidade de 12,6 GW.                                                                                                                      A Agência de Energia Internacional estima que os investimentos para atingir a demanda por energia até 2030 vão beirar os US$ 20 trilhões, e por isso falamos que a melhor política para incentivar energias limpas é torná-las economicamente atrativas. O que propomos é políticas de energias suficientes e cooperação internacional entre governos e empresas para atrair investidores e profissionais das finanças. E para que isso possa ser viabilizado estamos inteiramente dispostos a somar forças, no desenvolvimento de  políticas consistentes, desenvolvimento e compartilhamento de tecnologias e investimentos financeiros consideráveis.

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